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Origem e objetivos
- Em uma região central da Amazônia encontra-se a maior floresta
tropical submersa do mundo __ 1,2 milhão de hectares de terra e água
__, protegida, desde 1990, como reserva pela Estação Ecológica
Mamirauá (peixe-boi em Tupi). O Projeto Mamirauá surgiu como uma proposta para elaborar o Plano de Manejo da Reserva e realizar a real implantação da Estação Ecólogica Mamirauá. Em 1992 um grupo de pesquisadores de várias áreas criou a Sociedade Civil Mamirauá, cujo principal objetivo está ligado à realização dos objetivos do Projeto Mamirauá. Dessa forma, a Sociedade Civil Mamirauá tem possibilitado a garantia da continuidade, a longo prazo, das atividades do Projeto Mamirauá, com um certo nível de independência e segurança financeira. |
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Atuação do projeto
- A estrutura administrativa do Projeto Mamirauá conta com
escritórios em Tefé e Belém. O pessoal de campo fica instalado em
quatro casas flutuantes e conta com o apoio de rádios, lanchas,
barcos a motor e canoas, além de outros equipamentos para pesquisa.
É com essa infra-estrutura que os pesquisadores do Projeto Mamirauá
__ em torno de 80 participantes e colaboradores das mais diversas
áreas de atuação, como biólogos, zoólogos, ecólogos, ornitólogos,
entomologistas, antropólogos, etnólogos, nutricionistas,
sanitaristas, advogados, fotógrafos, artistas plásticos, etc __
estão elaborando o Plano de Manejo da Estação. Uma das grandes diferenças, desse para os outros projetos em reservas ecológicas, é que o Plano de Manejo do Projeto Mamirauá visa preservar, não só as árvores, macacos, peixes e aves, como também a população ribeirinha local. Através de orientação e da educação ambiental, com ênfase nas melhores formas de exploração e utilização racional de fontes naturais, como a madeira e o peixe, os pesquisadores do projeto pretendem manter as comunidades nos locais onde vivem e contar com elas para a fiscalização e preservação de toda a área da reserva. Atualmente a Estação Ecólogica Mamirauá é formada por três áreas bem definidas. Uma de preservação permanente, com entrada restrita, outra de uso para as comunidades e uma outra de controle ambiental que servirá de parâmetro para tentar barrar os efeitos predatórios na área utilizada para subsistência pelos moradores locais. O resultado de tudo isso deverá ser um "guia" para o controle do perfeito equilíbrio da região e, muito provavelmente, um modelo de preservação amazônica sem desapropiação ou marginalização da população nativa. |
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Visite o site do Projeto Mamirauá em: http://www.pop-tefe.rnp.br |